Pela lei brasileira, qualquer bem público não pode receber o nome de uma pessoa viva.
Concordo com essa diretriz. No entanto, ela não se aplica a entidades privadas.
Assim sendo, o Athletico-PR convocou uma reunião do seu conselho para alterar o nome oficial de seu estádio (que possui direitos de nome comercial).
Deixa de ser Joaquim Américo Guimarães, um dos fundadores de um dos clubes que originaram o Athletico-PR, e passa a ser Mario Celso Petraglia, o poderoso dirigente que comanda sozinho o clube há quase 40 anos.
Petraglia faz o que bem entender no Athletico-PR. Ele escolhe o uniforme, a grafia do nome do clube.
Portanto, é certo afirmar que o moderno e belo nome do estádio receberá o seu nome.
O futuro “Petraglião” é puro narcisismo de um dirigente que tem certeza de que é do mesmo tamanho, ou até maior, que o clube.
Mas é possível justificar.
Superando tudo, tanto no bom quanto no mau sentido, Petraglia tornou o Athletico-PR grande.
Ele tem um comportamento lamentável com opositores e até mesmo com a própria torcida do clube.
Não sabe conviver com a oposição. Utiliza métodos questionáveis.
No entanto, o fato é que o Athletico-PR, antes um clube mediano, hoje está entre os 10 maiores clubes do país graças a Petraglia.
Para tentar entender melhor o “Petraglião”, vale a pena fazer um exercício.
Qual outro clube brasileiro pode renomear seu estádio com o nome de um dirigente?
Petraglia causou danos em várias coisas para o futebol brasileiro. Mas faz sentido ele dar nome ao maior patrimônio do clube que transformou.
De acordo com a fonte espn.com.br