Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers vão decidir, neste domingo (11), no Super Bowl LVIII, a temporada da NFL. O jogo será transmitido ao vivo pela ESPN no Star+ a partir das 20h (horário de Brasília). Em um dos camarotes do Allegiant Stadium, em Las Vegas, teremos a presença de uma figura conhecida nos jogos dos atuais campeões: Taylor Swift.
A cantora norte-americana, que está em um relacionamento com o tight end Travis Kelce, uma das principais estrelas dos Chiefs, tem sido presença constante nos jogos do seu namorado e se tornou um dos principais focos de atenção da mídia e do público da NFL. E a liga não poderia ter pedido por algo melhor do que a presença dela.
Taylor, que começou sua carreira em 2004, se tornou um dos maiores fenômenos midiáticos de todos os tempos. A febre Swiftie tomou conta de todos os cantos do planeta e arrasta multidões por onde a artista passa. Isso tem sido evidente durante toda a sua Eras Tour, na qual Taylor está viajando pelo mundo e lotando estádios. Há semelhanças com o que está acontecendo na NFL.
De acordo com um estudo do Apex Marketing Group, o valor de mercado dos Chiefs aumentou em U$ 331,5 milhões (R$ 1,6 bilhão na cotação atual) desde que Taylor se tornou associada à equipe.
Além disso, a própria NFL divulgou que teve a maior audiência feminina na temporada regular deste ano desde que começou a coletar esses dados. Segundo levantamento do site financeiro Marketwatch, houve um aumento de 53% na audiência feminina americana, com destaque para um aumento de 53% entre as meninas de 12 a 17 anos, 34% entre mulheres acima de 35 anos e 24% entre mulheres de 18 a 24 anos.
Além dos números, o impacto de Taylor pode ser medido de outra forma. Desde que a cantora se envolveu com os Chiefs, vários relatos nas redes sociais surgiram de pais que se conectaram com suas filhas por causa dessa mistura de interesses.
Um exemplo disso é a postagem de Kevin Van Valkenburg, que viralizou no X (antigo Twitter) e gerou outros relatos.
“Me sinto mal por quem passou o ano inteiro reclamando que Taylor interrompeu seu futebol, porque eu passei a temporada inteira trocando memes de Taylor e Kelce com a minha filha de 14 anos, que não se importava com futebol americano, e agora é algo legal que compartilhamos. Isso é incrível”, disse o jornalista.
Em seguida, vários outros pais começaram a relatar situações semelhantes.
“Minha filha de 10 anos não se importava com futebol americano. Eu mandei para ela todas as fotos (de Taylor e Kelce). Ela sentou comigo e assistiu aos jogos apenas para talvez vê-la na TV. Ela passou a entender o quanto eu fiquei triste quando os Dolphins perderam”, disse um pai.
“Meu marido é muito fã de futebol americano, mas não dos Chiefs. Ele usou uma camiseta de Kelce para o show da Taylor, porque temos três filhas e o mundo delas se fundiu nesse momento incrível. Vida longa a todos os pais que aproveitaram isso como uma chance de se conectar com seus filhos em vez de rejeitar”, relatou uma mãe.
O Washington Post também entrevistou vários pais que relataram situações semelhantes. E é nesse ponto que a NFL recebeu o melhor – e maior – presente inesperado que poderia desejar.
Em uma liga já estabelecida nos Estados Unidos, que domina a audiência dos esportes locais e está se expandindo cada vez mais para o mundo – com um jogo marcado no Brasil para setembro de 2024, pela primeira vez na história – a presença de Taylor Swift é o que Roger Goodell (comissário da NFL) e sua equipe sonhavam.
Além do alcance global, Taylor traz consigo uma audiência que, em sua maioria, não se interessaria pelo esporte em primeiro lugar.
Esse fenômeno é, talvez, o fator que faltava na equação para transformar a NFL em uma liga global de uma vez por todas.
Kansas City Chiefs x San Francisco 49ers no Super Bowl LVIII terá transmissão ao vivo pela ESPN no Star+ neste domingo (11), a partir das 20h (horário de Brasília), com uma equipe presente em Las Vegas.
De acordo com a fonte espn.com.br